quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Salão da Motocicleta em São Paulo tem moto que atinge 310 km/h e peças de coleção.


O 2º Salão da Motocicleta de São Paulo abre as portas para o público nesta quarta-feira com vários "protagonistas", como a Kawasaki Ninja ZX-10, que atinge 310 km/h.

As principais montadoras presentes no Brasil têm estande no evento, como Ducati, Yamaha, Kawasaki, Kasinski, Kahena e Honda. Além de empresas de capacete, coletes, peças e publicações.

A Kawasaki conta no evento com motos velozes, como a Ninja ZX-6R e a Ninja ZX-10, que podem alcançar, respectivamente, 260 km/h e 310 km/h. Já a Ducati levou o modelo 1198S, que consegue ultrapassar os 300km/h, conta com motor de 150 cv e custa cerca de R$ 80 mil. A Ducati Streetfighter também pode superar 300 km/h, mas como não conta com protetores, o motociclista não consegue passar dos 240 km/h. "Não conheço ninguém que consiga dar mais que 240 km/h nessa moto. O vento força para trás, o capacete começa a tremer", disse um dos representantes da marca.

A Yamaha levou para o evento dezenas de motos, com destaque para a Midnight Star, com 940 cilindradas, e que pode atingir 180 km/h. Já a Honda participa do evento com várias linhas de motocicletas. No quesito velocidade, os destaques ficam com a Fire Blade e a CB 600F Hornet, ambas aceleram próximo a 300 km/h. Já entre as do estilo "custom", a Shadow chama a atenção.

A Kahena levou para o salão um lançamento: a Kahena 800, que ainda está em fase de finalização e deve chegar nas lojas em breve. A motocicleta pode atingir velocidade máxima de 150 km/h e tem preço estimado em R$ 25 mil.

Moto de leilão

Motos de colecionadores também estão em exposição no evento na capital paulista. São peças de várias marcas e de "todas as idades". Dentre elas, destaque para a Honda HRC Nico Baker, que foi montada em várias provas pelo piloto Denísio Casarini. Casarini começou a trabalhar na peça em 1978 para participar das 24 horas de Bol D'Or, no circuito de Paul Ricard, na França.

O motor, um 1000 HRC da Honda, foi montado no Japão e entregue para Casarini no Brasil. Ele levou a peça para Holanda, onde comprou um quadro de Nico Baker e entregou as peças para que o próprio Baker montasse sua motocicleta. Na época que foi feita, Casarini gastou US$ 20 mil para montar sua moto (4 vezes o preço médio de uma moto de ponta da época), que hoje, só vende em um leilão. "Ela tem valor inestimável, só venderia por um lance muito alto", disse o proprietário.

Triciclo é destaque de preço

Entre veículos terrestres com menos de quatro rodas (pois no salão também há alguns carros e até limousines), o valor mais elevado ficou por conta de um triciclo, da marca Casarini. O Spider, que conta com um motor de 1100 cilindradas e pode atingir até 200 km/h, tem valor de R$ 100 mil.

Outras atrações

Além das motos, peças e modelos, o evento ainda conta com apresentação de manobras sobre duas rodas, como globo da morte. Os motoqueiros que visitarem o evento podem participar de um concurso de habilidades na direção. Haverá, também, um concurso de motos tunadas, construídas por oficinas especializadas.


Fonte: RockRiders/Site do Jornal O Dia

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