segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Tenho que fazer a curva… e agora!?


Façamos um paralelo entre a estrada e uma pista de dança; em ambos existe uma parelha que se move de forma única, somos únicos; o que leva só consegue êxito quando a direção se realiza de forma invisível, quando não necessitamos lutar contra os desejos do outro, portanto, COORDENAÇÃO, SUAVIDADE E ANTECIPAÇÃO, são as chaves para termos sucesso nas tarefas que desejamos realizar, proporcionando uma satisfação somente explicada pelos que vivem essas situações.

O nosso veículo foi projetado para andar em linha reta, para tanto, FAZER CURVAS vai de encontro as características as quais foram projetadas as motos quando em movimento. As vezes o susto ao frenar, a duvida em entrar numa curva, uma correção de trajetória em plena inclinação, e uma frustrante saída de curva, tudo isso contribui para bloquear o nosso prazer enquanto pilotamos.

Imagino há quanto tempo vocês já dirigem motos; hábitos, costumes, vícios, etc, já se instalaram na forma de conduzir esses veículos. Imagino o quanto seria difícil alterar a verdade de vocês. A partir de hoje vocês acreditariam que “MOTO SE DIRIGE COM OS OLHOS”, e não com os braços e pernas!?.

Existe uma máxima para quem dirige que diz:
“OLHE PARA ONDE QUERES IR, PORQUE ACABARÀS PASSANDO POR ONDE
OLHASTES”.

Isso se supõe que nunca devemos estar olhando fixo quando pilotamos, mas no que faremos. Por exemplo: quando freio busco o ápice, quando inclino busco a saída, etc. Portanto ANTECIPAÇÃO é a palavra de ordem; como afirmam alguns pilotos: “é necessário sempre PRÉ VER para que não haja necessidade de correções durante as manobras”. Se aprendermos as lições dos dias anteriores não teremos dificuldades de aprender as lições dos diasseguintes”. Sobre a moto tenho que pensar sempre de forma antecipada minimizando dessa maneira os riscos e as surpresas inesperadas.

Talvez um dos grandes segredos de uma boa pilotagem seja a SUAVIDADE COM QUE O PILOTO CONDUZ SUA MOTO, guardem bem essa palavra SUAVIDADE, pois o tempo inteiro estamos trabalhando a transição, ou seja, a passagem de peso da roda traseira para a roda dianteira, ou vice-versa, ou melhor tecnicamente falando, o equilíbrio dinâmico.

Essas motos R, ou high-sport, como são chamadas atualmente, são cruéis pelo grande aumento de potencia e sua relação com o peso tornando-se verdadeiras bestas indomáveis. A agilidade nos seus comportamentos, nos obriga a tratá-las com suavidade pois é assim que merecem; por isso estamos aqui, para aprender a dominá-las corretamente.

Para finalizar gostaria que vocês pusessem essa palavra na atitude de pilotar as motos: SUAVIDADE, SUAVIDADE, SUAVIDADE. Se conseguirmos fazer isso com competência conduziremos as motocicletas minimizando as possibilidades de riscos.

Pode parecer uma surpresa para todos vocês, mas, todas as curvas tem
em comum, no que tange:

1- Ajusto a velocidade
2- Escolho um traçado redondo e necessário
3- Acelero na saída

Uma vez que penso antecipadamente, curvas rápidas e lentas seguem o mesmo principio: A BUSCA PELA SAÍDA É QUE DETERMINARÁ MINHA ENTRADA.

Finalizo afirmando que: não existem curvas iguais, motos iguais, pilotos iguais. Essa variedade infinita e a resolução de cada problema é estritamente individual, porem, sempre com a mesma fórmula: força = massa x aceleração.

Fonte: AGB Racing School
Site: www.agbracingschool.com.br
eMail enviado por Alexander Collares - alexcollares@gmail.com

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